Foi dado o aviso de que a cerimônia estava para começar.
Evan foi se sentar junto à família sob o olhar atento de Miranda, que ainda parecia emburrada.
Morgan viu a irmã sentada do outro lado, junto à
William. Ela lhe encarou com um olhar de desafio.
Eleonor estava sentada próxima a ele.
Mary apenas sorriu para
Thomas, enquanto ele voltava ao seu lugar no coreto para a cerimônia. Ela e
Grace tomaram seus lugares próximas ao altar, no meio dos outros convidados.
Ariel e
Tracer chegaram um pouco atrasados, mas sentaram-se a seus lugares, conversando em sussurros até que a cerimônia começasse.
Ellie prometeu continuar a mágica quando a cerimônia terminasse, dispersando o grupo e se sentando em seu lugar.
Jane e Ethan se sentaram próximos à família de Cecilia.
Leon e os outros garçons pararam um pouco de trabalhar para assistir a cerimônia.
A marcha nupcial começou a tocar.
Cecilia Dashwood caminhava sobre o carpete de lã vermelha, seu vestido branco lindíssimo, com uma longa cauda. Usava um fino véu sobre os cabelos castanhos, adornados com uma tiara. Seus olhos perscrutaram os convidados timidamente, uma candura simulada, se fixando brevemente sobre Morgan e Ethan.
Noiva e noivo encontraram-se, unindo as mãos na frente do altar.
- Caros amigos - O padre começou - Estamos aqui reunidos na presença de Deus, nosso Senhor, para unir este homem e esta mulher no sagrado--
O padre interrompeu-se, parecendo ouvir uma risadinha abafada. Fez uma cara feia, mas continuou.
- ...matrimônio. Um compromisso honrado, instituído por Deus, cujos laços não serão desfeitos pelo homem. Tal laço não deve ser celebrado imprudentemente, mas com reverência no amor do bom Deus...
A risada soou de novo, mais alta. Todos se surpreenderam ao perceber que o próprio noivo ria, tresloucado. Cecilia parecia ultrajada.
- Senhor Von Düsseldorf! - O padre exclamou, indignado. - Como ousa zombar do sagrado matrimônio?!
- Enfie seu matrimônio no rabo, padre - A voz do noivo soou, agressiva e cavernosa. - Esta puta irá pagar o que deve...!
Um tiro soou. O corpo de Cecilia foi ao chão, o vestido branco empapado do sangue de seu peito alvejado. Ela nem conseguiu gritar. Com um segundo tiro, o noivo explodiu seu crânio.
Foi tudo rápido demais. Um pandemônio começou. Todos gritavam, correndo desgovernadamente, uns passando por cima dos outros. Von Düsseldorf apontava sua pistola para a multidão, pronto para atirar novamente.
tun dun DUUUUN!