Desculpem a demora, queridos! Fechando o Ato 1!
Aquele dia finalmente chegava ao fim. Os mortos foram levados para perícia, os feridos foram levados ao hospital, e as testemunhas foram liberadas após os respectivos depoimentos.
Ethan, irmão de
Jane, ficaria bem apesar da grande quantidade de sangue que perdeu. Ele ficará no hospital mais algumas semanas para se recuperar.
Jane continuava perturbada por seus pensamentos, agora convencida de que seus sonhos haviam avisado sobre a tragédia. Ela se lembrava do rosto de Von Dusseldorf em seus pesadelos, e sabia de alguma forma que aquilo não era humano.
A família Dashwood estava destruída. Mr. Dashwood também ficaria algum tempo no hospital, com alguns ossos quebrados, e não falava com ninguém. Eles ficaram sobre os cuidados da própria
Ariella, enfermeira do
London Hospital, e ela pôde acompanhar todo o desenrolar de seus estados, ficando cada vez mais preocupada com a anormalidade do caso. Mrs. Dashwood estava em estado catatônico, murmurando as mesmas coisas de novo e de novo, e mesmo quando pôde retornar para casa após poucos dias no hospital, ela apenas vivia trancada em seu quarto e não falava com ninguém.
Sendo assim, Miranda, a segunda filha dos Dashwood, foi a única da família a comparecer no enterro de Cecilia. Ela teve de começar a tomar as rédeas da família e cuidar de seus irmãos.
Ellie era amiga da família Dashwood há muito tempo, e ficou arrasada de ver o que a tragédia conseguiu fazer. Ela agora visitava as crianças frequentemente, e se preocupava com os pequenos, que haviam testemunhado tudo.
Evan descobriu que seu meio-irmão Harry conhecia Miranda desde a infância, e que nutria sentimentos por ela desde então. Não era de se espantar que ele parecia mais rancoroso do irmão do que nunca; após o casamento, parecia que o pai dos rapazes preferia casar
Evan com Miranda do que Harry. O garoto passou a visitar com mais frequência a casa dos Dashwood. O nome da família caiu em desastre após o incidente, e Lady Coralline não gostava nem um pouco que seu filho ainda frequentasse a casa.
Richard estava cada vez mais certo de possessão demoníaca. Ele não comentou isso com a
Scotland Yard, mas por suas próprias fontes, descobriu que o Dr. Harris encontrou uma esquisitíssima quantidade de enxofre no sangue do assassino. Isso foi ignorado pela polícia, que classificou o caso como um acesso de loucura por parte do noivo. Enquanto isso, Reese continuava desaparecido.
Tracer havia conseguido o furo do mês. Estar presente no casamento tinha sido muita sorte, pelo menos para sua carreira; Apesar de não citar nada sobre possessão demoníaca, o termo "Epidemia de psicose" caiu na boca do povo. Não havia explicação melhor para exemplificar o tipo de violência que estava acontecendo na cidade. Graças a isso,
Tracer ganhou sua própria sala na sede do
London Observer.
(nerdiscreto pode escrever a matéria e postar depois, se quiser :B)
Morgan e Catherine chegaram a uma estranha trégua sobre o relaciomento dela com
William. Na verdade,
Morgan estava muito mais abalado do que parecia; ele sabia que Ethan, que quase morrera pelo assassino, havia sido baleado exatamente pelo seu relacionamento com Cecilia no passado. Poderia ter sido Morgan, e a cena de Cecilia sendo baleada não saía de sua cabeça. Ele nunca a amara, e seu relacionamento sempre fora puramente carnal, mas ainda assim aquilo lhe incomodava.
William agora era tolerado na casa de sua amada, mas continuava sem saber como resolver o problema de seu último roubo.
No
Rouge and Wine, Madame Rouge ficou encantada com seu compatriota
Thomas. Ela lhe contratou para que tocasse durante as performances, e ele logo encontrou um bom par em
Grace, fazendo os shows em dupla. Mary, porém, continuava sendo uma prostituta no cabaré. Ela se sentia cada vez mais incomodada por ter de fazer isso perto de
Thomas, e começou a se sentir infeliz com sua vida, levemente invejosa de
Grace.
Já
Eleonor voltou para sua propriedade em Beveldere, porém agora sabia que tinha amigos em Londres a quem recorrer. Ela foi convidada a aparecer no
Rouge and Wine novamente, quando o tempo permitisse.
Será que Richard está certo? Os demônios realmente espreitam as vielas escuras de Londres, ou as pessoas estão simplesmente ficando loucas? Quem será a próxima vítima? Vejam no próximo capítulo de Névoa Londrina!