Ato 1, Parte 2: Casamento

Foi um imenso alívio ver Ethan respirando. Rapidamente ela abriu sua roupa para ver onde estava o ferimento, pegou seu lenço na bolsa e tentava estancar o sangue.
Vendo um aglomerado de senhores perto do corpo do louco Von Dusseldorf, e não hesitou em pedir auxílio:
- Senhores, por favor, senhores, podem me ajudar? Meu irmão está ferido!

off:
começando a interagir com Evan, Richard e Dereck \o/

O sr. Tracer já havia deixado as duas jovens.

- Eu quero agradecer mais uma vez, srta. Ariella.
Às vezes eu tenho esses ataques de nervosismo, mas geralmente acontecem
em casa, onde eu tenho alguns sais que um médico me receitou, ajudam
bastante. Se não fosse a senhorita, por Deus, não sei o que teria
acontecido. Aliás, a senhorita agiu de modo tão seguro, profissional...
Acaso trabalha com isso? É enfermeira?

Evan, olhando para o corpo no chão, tentou lembrar de algo que o ajudasse.
- Espere um momento... Von Dusseldorf não falava inglês muito bem, falava? O estranho foi que parecia bastante fluente alguns minutos atrás... - Ele olhava para Richard, pensativo, e seu olhar foi mudando de direção lentamente, até que se deparou com Jane e seu irmão ferido, ela pedindo ajuda.
- Ele está muito ferido? - perguntou Evan. Então se levanta e grita para todos e ninguém em específico ao mesmo tempo. - Tem algum médico por aqui que possa ajudar?!

Ariel olhou Tracer se afastar. Estava preocupada. Não sabia o que mais poderia acontecer.Até q ouvi a voz de Ellie.

- Tente levar um pouco com a senhorita sempre que for sair de casa. É mais por segurança. - falava de forma calma e depois sorri leve- Não precisa me agredecer. Não fiz nada além do que deveria.-faz um gesto com a cabeça.
-Sim, trabalho como enfermeira no London Hospital. Céus,que rude de minha parte- leva a mão ao rosto-. Perdoe-me, não fomos apresentadas formalmente. Ariella Harris,é um prazer conhecer a senhorita.

Metalgeisha, se tiver outro nome para o hospital, eu dou edit!^^""

Ellie riu.

- Em meio essa confusão seria difícil lembrarmos desse detalhe de cortesia. É um prazer, srta. Harris. Sou Ellie Morrison. Harris, esse sobrenome não me é estranho... a senhorita acaso seria filha do dr. Harris?

Jane dá graças a Deus por alguém ter lhe visto. Um daqueles senhores perto do corpo do noivo se dirigiu a ela, Ethan teria ajuda.
- Eu não sei senhor, estou tentando estancar o sangue. Por favor, consiga um médico ou um transporte rápido para um hospital.
- Ethan, fale comigo querido - Dá um leve tapa em sua face.
- Acho que ele está desmaiado, senhor.

- Sim,sim, é ele mesmo. A fama de meu pai me persegue pelas ruas desta cidade - Ariel falava de maneira tranquila, sem nenhum momento quererendo tirar proveito do nome de seu pai.

Ariel olha de relance em direção do local do casamento. "O que deve estar acontecendo?", pensou.Depois volta a atenção para Ellie

-Srta.Morrison, se me permite perguntar. O que exatamente a sra. faz? Sua vestimenta é bastante peculiar.Possuo um palpite mas prefiro er certeza antes de qualquer comentário.

Tracer odiava se aproveitar do sofrimento dos outros, mas era disso que era feito seu trabalho. Sua mente captava todos os elementos do local, desde o desamparo da mãe da noiva, até os corpos caídos, os oficiais por perto e a bagunça que a festa tinha se tornado.

Ao ver que uma moça pedia por ajuda (Jane) resolveu se aproximar dela e do rapaz ferido ao seu lado, como fizera um dos oficiais (Evan).

- Desculpe, eu não sou médico. Mas como posso ajudar?

Will concorda com Morgan

- Vamos Catherine? Posso te levar para casa? Você não precisa ver toda essa confusão...

Bullet anotou mentalmente as duas informações que o outro oficial dissera. O termo "epidemia de psicose" ficaria muito bom numa machete do London Observer.

- Se for muito incômodo, eu posso pagar por um quarto esta noite. E quanto ao músico, acredito que ele traria mais clientes para a senhora. Ele é um ótimo músico. *digo sentada na cadeira onde estava*

Apesar de ter sua atenção voltada para seu irmão Ethan, Jane não pode deixar de ouvir a conversa entre os senhores ( Dereck, Evan, Richard e Tracer) que vieram lhes ajudar.
- Possessão? É mesmo possível isso?

- Bem, normalmente nada, na verdade. Mas hoje em especial o
sr. Dashwood pediu ao meu pai que eu viesse aqui para entreter os convidados.
Papai é um mágico aposentado, e nessa nova fase ociosa da vida dele resolveu me
ensinar alguns dos truques que ele fazia. Não sou tão boa como o mestre, mas eu
realmente me divirto tentando encantar o público, e acho que eles gostam
também. - Ellie pensou que talvez seria interessante fazer uma singela
demonstração. Destacou uma folha de uma planta que estava próxima as duas e,
com a unha, marcou a folha com traços simples formando o desenho de uma
borboleta. Ela soprou a folha, que planou um pouco no ar até pousar num gramado
um pouco a frente. No lugar onde a folha pousou, instantes depois, uma
borboleta saiu voando.

Ariel bate palmas e sorri. Apreciou o pequeno truque do começo até o final. Gostava de borboletas, achava-as belas e intrigantes. Por um breve momento tinha deixado de lembrar do casamento e de todo o desastre.

- Agora entendo pq o sr.Dashwood chamou-a para o casamento. É realmente impressionante e muito belo - falava de forma sincera. O sr.Morrison deve estar orgulhoso da senhorita

Queridos, logo encerrarei o ato. Então vocês podem ir fechando suas ações e tal, que eu não quero interromper ninguém na metade da conversa XD Vou fechar o ato amanhã e fazer o resumo/distribuir coisas.

Madame Rouge soltou uma sonora risada ao ouvir Eleonor.

- De maneira alguma! Os senhores são convidados de Grace. Esta não é uma pensão, para cobrarmos estadia dos convidados!

Mary parecia feliz, esquecida do incidente. Madame Rouge então virou-se para Thomas.

- E o que o senhor toca, Monsieur...?

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Ethan parecia razoavelmente bem. Estava consciente, apesar de aturdido.

- O quê...? Jane...?

Ele tenta se mexer, mas sente dor. O tiro foi entre o ombro esquerdo e o peito, perto demais do pulmão, Ariel avaliou. Havia muito sangue, e o rosto do rapaz estava pálido. Na posição que ele estava, ela não podia ver se havia um ferimento de saída. De qualquer forma, ele precisava ser levado ao hospital imediatamente. O mais próximo era o que ela mesma trabalhava, London Hospital.

- Epidemia de psicose, senhor? - Dereck primeiro parecia cético, mas lembrando-se dos ataques, aquilo tudo parecia até plausível. Ele se lamentou. - E ainda não encontramos Reese...

A polícia finalmente chegou. Alguns policiais atenderam aos mortos, outros começaram as perguntas, e outros preparavam Ethan para levá-lo ao hospital.

- Senhores, senhoritas - Um policial de patente mais alta se aproximou deles, fazendo um gesto com o chapéu em cumprimento. - Sou o Sargento Remington, da Scotland Yard. Devem me desculpar pelo incômodo, mas nenhum de vocês deverá sair daqui antes de responder algumas perguntas.

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Catherine pareceu subitamente fraca, a adrenalina baixara. Se apoiou em seu namorado.

- Certo... me leve para casa, William. Por favor.

- Pergunta selvagem hein, Mademoiselle...
*Thomas estampa um sorriso sarcastico*
- No ramo musical, Basicamente eu toco violão.
- Nas horas vagas, estou toco Corações...
*Pausa dramatica*
- De Belles femmes.
- Basicamente eu sou um Bardo, Tocando Meu instrumento e Acendendo o calor dessas mulheres nesse país frio.

Ariel se sentiu mal ao avaliar o rapaz, Ethan. São eram náuseas ou algo parecido. Foi peso na consciência.Peso por não ter socorrido o rapaz baleado antes. BALEADO. A palavra pesava tanto que ficava sem jeito pela tamanha falta de atenção e atitude.Era enfermeira e seu pai a ensinara a ser uma médica se podesse. Nunca deveria ter agido daquela maneira.
Ariel abre a bolsinha e tira um par de luvas e bandagens.

- Perdoe-me, mas irá incomoda-lo um pouco. -Ariel colocou as luvas e do jeito que Ethan estava, apalpou o local em busca da bala ou de qualquer resído que esteja lá, faz um curativo para impedir a saida contínua de sangue. Estava sendo o mais cuidadosa possível,não podia deixar o rapaz perder mais sangue.

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10

( fazendo um teste pra ver se ela acha alguma coisa ).

Ariel olha para o Sargento Remington ,esperando que ele acabe de falar.

-Por favor Sargento Remington, seria possível fazer tais perguntas a este rapaz em outra oportunidade? Este senhor precisa ir ao hospital o mais rápido possível. - falava em um tom calmo, mas foi bastante incisiva no "precisa ir ao hospital".

Possessão? Epidemia de psicose? Evan ouvia tudo aquilo, e ao mesmo tempo que achava tudo um absurdo, e até sentia um leve arrepio, essas coisas não o admiravam. A cena que havia presenciado fazia com que essas hipóteses não parecessem tão remotas...
Então os policiais chegam, uns prestando socorro aos feridos e mortos, e um deles anunciando interrogatórios em breve.
- Era só o que faltava. - sussurra Evan mais para si mesmo do que para qualquer outro, mesmo tendo em mente que era algo completamente normal depois do ocorrido. Não iria responder a pergunta alguma com sorriso nos lábios.
Ficou mais calmo ao ver que Ethan parecia melhor, e que seria levado a cuidados específicos. Sentou-se na cadeira mais próxima que conseguiu encontrar, aguardando as futuras perguntas dos policiais...

kkkk, eu não entendi como num instante a Ariel tá conversando com a Ellie e logo ela já ta cuidando do acidentado. =D Não sei se vou ser abusada pondo isso, mas considere a cena a seguir como endo antes do socorro ao sr. Ethan

- Ah, é bondade sua, srta. Harris. Eu... - nesse instante a conversa das moças é interrompida quando ouve-se "Senhores, por favor, senhores, podem me ajudar? Meu irmão está ferido!".

- Srta. Harris, algo aconteceu lá dentro!

Eleonor acompanha Grace até o quarto.
- Obrigada pela gentileza. Devo admitir que nunca pensei ser tão bem tratada por cortesãs. Sinto muito por sua amiga. Como ela morreu?
Chama Grace para sentar-se ao seu lado na cama para poderem conversar.

- Não, tudo bem. Sinto muito por a senhorita passar esse tipo de preconceito. Acredite, vão achar o assassino. Mais uma vez, obrigada pela hospedagem, devemos descançar afinal amanhã é um novo dia.* Diz abrindo um sorriso cansado para Grace*